
Maria Luiza Belloque, Pedagoga
Em 1967/68, cursando a Faculdade de Pedagogia da Universidade de São Paulo (USP) e residindo no Conjunto Residencial da USP (CRUSP), Maria Luiza atuou no movimento estudantil pela reforma universitária e contra a Ditadura participando da Dissidência Estudantil do PCB – SP. Em 1968, com 21 anos, casou-se com Gilberto Luciano Belloque; ambos integraram o núcleo clandestino da Dissidência Estudantil – SP. Em 1969, numa cisão da Dissidência Estudantil – SP, Maria Luiza e o marido foram atuar na Ação Libertadora Nacional (ALN), participando inicialmente de um grupo tático. No final de 1969, Maria Luiza ficou responsável pela reorganização dos setores operário e estudantil da ALN. Presa em 30 de janeiro de 1970, aos 23 anos, pelo Departamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo (DEOPS), é levada ao Presídio Tiradentes em 3 de março. Ficou presa um ano e quatro meses, saindo em liberdade condicional, em maio de 1971. Em abril de 1974 sofreu uma nova prisão pelo DEOPS que acabou lhe rendendo torturas e perdas profissionais. O ano de 1976 foi marcado pelo reencontro com o marido que saiu da prisão 6 anos depois.